organizando os ingredientes

Este blog é escrito por Roberta Dutra. Nasci em Belém do Pará e passei maior parte da vida no Ceará, me mudei algumas vezes, viajei pelo mundo outras tantas e atualmente moro em Santa Catarina. Cresci em família grande, com muitos primos, primas, tios, tias e mais uns tantos agregados das mais variadas espécies. Tive uma infância plena e feliz e hoje, embora seguindo feliz, sofro muito de saudade. Registro aqui algumas impressões peculiares sobre a vida e seus desdobramentos, sobre o cotidiano e alguns tantos textos escritos para algumas pessoas em particular que exerceram e ainda exercem grande influência na minha vida, além de fazerem parte das minhas melhores lembranças, é claro! Não tenho grandes pretenções literárias, gramaticais nem sequer ortográficas, mas escrevo com muito amor, que é o que todo mundo precisa. Resumindo, mantenho o blog como meio de comunicação entre amigos e famíla distante e possíveis interessados. Entre e fique a vontade...

be my guest!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pare o mundo que eu quero descer!!!


Quisera ser imune a tudo de ruim que acontece ao meu redor.
Quisera ter o corpo fechado com as armas de Jorge.
Quisera realmente poder proteger todos que eu amo das injusticas como se fosse o escudo de Jorge, sem desejar o mal aos injustos, desejando apenas discernimento pra que um dia essas pessoas enxergem a luz e o valor alheio.
Quisera ter paciência suficiente para encarar os desafios mais complicados e não desesperar quando ver que é difícil resolvê-los.
Quisera que as coisas boas ficassem... na vida, na memória, no coração... que ficassem onde quer que estejam, mas de alguma forma, ficassem perto de mim.
Quisera que as inseguranças existissem, mas que passasem logo e que quando as novas viessem, as antigas já fizessem parte do passado.
Quisera sentir que sou util a todos ou a muitos e quisera principalmente fazer com que os outros sentissem o quao util e importante sao para mim.
Quisera tambem que Jorge me protegesse com suas armas de fogo, seus escudos e tudo mais.
Quisera dormir e acordar sorrindo, esquecer esse dia agradecendo por mais um dia que passou e esperando que amanha seja melhor.
E quisera, por fim, poder devolver o sorriso a um rosto em desalento.

Enfim...

"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio. (...)
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso
Mas a outra metade é um vulcão."

Nenhum comentário:

Postar um comentário